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terça-feira, 2 de novembro de 2010

EU SOU O QUE SOU E NADA MAIS.

Sou o meu EU por completo;
Não fragmentos daquilo que faço;
Minha completude é de plena mutação.

Tal como o espaço-tempo
Em sua dança frenética de expansão e contração.
Sou água, ferro e fogo;
Energia pulsante, vida que vai além do que chamamos material.

EU sou meus sonhos e ilusões;
Pedra que repousa no fundo do mar;
Hidrogênio queimado no núcleo de uma estrela qualquer.

Sou pai e sou filho;
Sou o espirito errante que anceia o saber.

Sou tudo que sou;
O que existir a mais um dia virá;
Do contrario, não importa, 
pois EU já terei deixado de ser.

EU SOU O QUE SOU E NADA MAIS.